sábado, 26 de dezembro de 2009

Hoje 26

Hoje é dia 26 de dezembro de 2009, hoje completam seis meses. Nem parece, a sensação que tenho é que foi ontem. A falta que sinto é muito grande ainda, me faz sentir desprotegido e confuso. Perdi meu porto seguro, e não sei me dar muito bem com muitas situações.
Tenho ouvido muito ultimamente as pessoas dizendo que fico reclamando, que não sou feliz. Não sei bem como se faz, mas minha vontade é mandar todos para as putas que os pariu. Fui eu que perdi minha mãe, perdi a pessoa que mais me amava no mundo, que me compreendia e me aceitava da forma como sou. As pessoas que me dizem para não lamuriar não perderam nada esse ano. Elas não sentem falta de nada quando chegam em casa, ela não sentem falta do telefonema de domingo a noite, elas tem mãe pra lavar as roupas delas nas férias, pra fazer aquela comidinha especial.
Perdi meu chão, e choro até hoje quando fico lembrando dela, da forma como ela sorria, da forma como era carinhosa, do jeitinho que tinha para convencer a gente das coisas, das conversas no fim da tarde, do café sempre do jeitinho que só ela sabia fazer. Sinto muita falta dela, não pelas coisas que ela fazia, mas por quem ela era, e principalmente por saber que não posso mais tê-la ao meu lado quando eu precisar.
Deus as pessoas dizem que preciso de Deus, mas como precisar de alguém que me tirou a pessoa que eu mais amava nesse mundo? Talvez eu deva fazer as pazes com Ele, mas isso leva tempo, não dou conta de acreditar que chamam de justo um cara que leva uma pessoa que amava Ele sobre tudo, e deixa por ai os maus.
É uma fase difícil, e fico triste porque as pessoas que se dizem amigas não fazem muita questão de estar com você nos momentos ruins, elas simplesmente querem que estejamos sempre felizes e alegres. Ser amigo em tempos bons é fácil, difícil é quando acontece alguma coisa extraordinária. Eu passei os últimos dias da minha mãe sozinho em BH, só minha família esteve comigo. Respondi a muitos amigos que eles não precisavam estar comigo, mas eu no lugar deles teria vindo, teria dado um jeito. Acredito que amigos não devem fazer somente as coisas que lhes pedimos, mas devem fazer o que o coração manda, afinal, eu como amigo deles tinha o dever de dizer que estava tudo bem, e eles tinham o dever de não ter acreditado.
Aconteceram muitas coisas ruins esse ano e ninguém percebeu nada, ainda tive que ouvir que sou carente. As pessoas simplesmente não prestam atenção às coisas que acontecem ao seu redor. E disso eu não sou culpado.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Ciclos, a vida é feita deles

A vida da voltas a lugares que não imaginava que voltaria denovo. Num dia esta tudo de acordo com os planos, e derepente "BOOM", lá estamos novamente na mesma posição, só que em tempos diferentes.
Ciclos, gosto de acreditar que a vida acontece em ciclos, um jogo de vai e vem muito bem organizado pelo Sr. Destino.
Basta sentarmos e esperarmos que lá estão eles, prontos a serem revividos. Funcionam como um jogo de video game, sempre com desafios e chefões mais fodas, a cada nova fase, mas no fundo são fatos iguais, só que com o avanço da experiência, tendem a confundir nossas mentes.
Estou na fase de reviver um ciclo do passado, só que de uma perspectiva diferente, tomando decisões diferentes, mas com um chefão novo no fim.
E já tomei minha decisão prioritária, quero chegar a próxima fase, mas sabendo que no futuro o ciclo se repetirá, só que de outra perspectiva.

domingo, 29 de novembro de 2009

Quem você é?

Mais uma vez, sozinho, em um apartamento em Montes Claros. São duas da manhã e o sono não me vem a cabeceira.
Em meio a conversas perdidas com os amigos, me deparei com uma interessante na semana que se passou.
Somos uma sub-espécie de Homo sapiens , não pode ser explicado o fascínio que possuímos por uma boa teoria. Em muitos anos de amizades temos sempre escolhido os amigos que são capazes de acompanhar o nosso raciocínio, muitas vezes não compreendido por outras pessoas.
Não temos uma predileção a este tipo de pensamentos, mas eles simplesmente vem a nossas cabeças, e jogamo-os para fora, seja lá como for.
Me surgiu a idéia de conseguir concretizá-los em papel, ou em forma escrita de uma forma geral, para que não se percam em meio a outros devaneios.
Simplesmente as pessoas escolhem para ser próximas as que tem o mesmo tipo de linha de pensamento, nos misturamos em meio as outras, temos amigos de outra tribos, como assim batizam os pensadores, mas preferimos não segui-las, não nos assentamos sempre com as mesmas turmas, para não sermos rotulados com um estereotipo que não possuímos.
Diferentes, assim todos nós somos, e únicos em nossas existências. Temos vez por outra a chance de nos revelarmos ao mundo, de fazermos nossas vozes serem ouvidas, mas uns optam por não fazê-lo. Respeito, é o que devemos a estes que preferem continuar calados em meio a outros, e talvez para sempre mudos, em seus mundos de talvez.
A universidade, este foi o momento em que resolvemos tentar pela ultima vez não sermos o todo, mas sermos o único, o individuo pensante, o ser que é tipificado por si só, e não pelo meio em que vive.
Sim, temos esta capacidade, de sermos rotulados da forma como somos, e não pela forma que parecemos ser.
Liberte-se, pode ser a ultima chance que a vida esta lhe dando.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Semana azarada

Esta semana que se passou descobri coisas incriveis no universo do "Moro sozinho". Sabe-se lá como, aconteceram coisas muito estranhas. Tudo começou com a tv, que após ter me enganado, queimou de vez (entenda-se por me enganado o fato de que ela quase queimou na semana retrasada), o computador queimou na quarta, me deixando completamente na mão com alguns trabalhos da facu, e como o único instrumento de lazer no qual eu não precisava gastar muita concentração.
Gastei uma grana que não devia pra tentar arrumar o pc, e o mais perto que cheguei disso, foi passar mais raiva ainda. Mas tudo bem, descobri umas coisas interessantes, sou realmente viciado em pc, e a vida de atoa é um saco... e que ler quando você não tá a fim é um saco, e tudo parece chato, quando você não tem outras opções alienantes na vida.
Foi um fim de semana complicado, mas foi bom de certa forma, tinha muito tempo que eu não dormia por esporte, e descobri que preciso mais disto do que imaginava.
E pra acabar mesmo com a falta do pc, dei um jeito de trazer o velho guerreiro de BH, quem diria, sempre ele dando a maior raça, muito bom...rsrs
E sim, estou de volta...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sozinho...

Solidão, às vezes esse mal me ataca. Sinto como se a vida fosse um evento de mau gosto, ao qual estou fadado a trilhar sozinho, sem companhia.
2009. Este foi um ano de muitas perdas, quase todas elas irreparáveis. Tem sido um ano de tentativas fracassadas, em algumas delas apostei todas as minhas fichas, e só o que consegui foi aumentar o sentimento de ter que estar só.
Um buraco a mais no peito, uma decepção a mais na mente, e um olhar cada vez mais frio e vil.
Falta de esperança e desilusão, sentimentos cada vez mais aflorados, e cada dia mais bem nutridos, tornando a existência cada dia mais infeliz e penosa.
A vida tem se tornado cada vez menos prazerosa, mas sigo andando, seja lá como for, para um dia que desconheço, um dia cada vez mais escuro, cada vez mais longo, cada vez mais úmido, e cada vez mais solitário.
E assim sozinho que construo meu amanhã, e destruo o meu hoje.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

22 de outubro, um dia para não ser esuqecido.

Hoje é um dia que eu não gostaria de escrever... Mas sinto uma necessidade de escrever...
Hoje dia 22 de outubro, Mamãe faria 57 anos. Seria um dia de festa, muita coisa legal para acontecer. Mas infelizmente a realidade é outra, e fica gravado para mim como um dia que não vou me esquecer nunca, não como um dia triste, mas um dia que representa muita coisa que aprendi na vida, um dia no qual eu posso me lembrar da pessoa que mais me amou nesse mundo, e de forma incondicional.
Desta forma fica uma homenagem... Mãe, obrigado!

sábado, 17 de outubro de 2009

Jayce and the Wheeled Warriors

Quinta feira de madrugada, em mais uma noite insana de insônia eu fiz uma descoberta super interessante. A muitos anos eu tinha uma vaga lembrança de um desenho que assistia quando criança, e ninguém se lembrava do maldito desenho.
Eis que na quinta feira eu vagando por fóruns e mais fóruns na captura dos prováveis nomes dos desenhos dos anos 80, me deparei com um tal de Jayce and teh Wheeled Warriors. Resolvi buscar mais esse no youtube, e eis que finalmente achei o bendito...
Eu me lembrava de carros estranhos, com serras, bolas de demolição e outras parafernálias bélicas, e vagamente de que um garoto buscava seu pai, um inventor perdido, com sua irmã e uns amigos.
A principio, o desenho pareceu estranho, e principalmente porque era em inglês, mas com alguns minutos reconheci que era o desenho que tanto tentei descobrir durante anos.
A satisfação de ter finalmente terminar uma busca de anos, é imensa, e mais ainda por saber que não era fruto da minha imaginação.

Vou postar a baixo uma descrição do desenho, retirada do site:
http://blogdohammer.blogspot.com/2008/01/desenhos-dos-anos-80-que-deviam-virar.html

O desenho é conhecido Tb como Jayce e os guerreiros do espaço.

Jayce e a Liga da Luz

Acho que pouca gente vai se lembrar deste aqui, o que é uma pena pois Jayce era show de bola!

Na história, um cientista criou acidentalmente os Monster Minds, uma raça de seres plantas inteligentes que podiam se transformar em veículos vegetais (UAU!) e que eram liderados pelo terrível Saw-Boss.
Lógico que os bichões começam a dominar o universo e a única forma de detê-los é unir dois anéis, que irão liberar a energia que pode neutralizar os Monster Minds.
Um anel está com Jayce, o herói titular e o outro com seu pai.
E onde está o pai? Perdido em algum lugar no universo!
E lá vai Jayce, junto de um grupo de amigos, procurar seu pai pelos confíns do espaço para unir os anéis e tentar destruir os montros vegetarianos que tanto aterrorizam a humanidade.
E aliás, o pai de Jayce que é o culpado pela criação dos Monster Minds... que sujeito mais irresponsável!
Entre os amigos de Jayce se encontravam Gillian, um Gandalf espacial, Flora, uma menina planta espacial, Oon, um menino armadura (sim, de fato) espacial e Herc, um Han Solo espaci... hãããããã... uma cópia do Han Solo.
E claro, cada um deles pilotava um veículo bacanudo com poderes e capacidades supimpa! Todos criados pelo Gandalf wannabe!
Falando assim, Jayce pode não parecer grande coisa, mas pode acreditar quando eu digo que era um dos melhores desenhos da época. Sei que muitos de vocês podem confirmar isso.

Seguem abaixo alguns links do desenho no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=dlw0r3VvXvA
http://www.youtube.com/watch?v=c3hCZQfZP0g
http://www.youtube.com/watch?v=LHn0d1OAKLw
http://www.youtube.com/watch?v=ltC23Oh6iDg

Bom, espero que curtam, porque a parada é muito bacanuda, como diria Hammer.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sem titulo...

Falta de paciência... tenho enfrentado dias assim...
Perco a calama com amigos, tenho sido grosseiro, e reclamado mais da vida...
Não peço paciência, não peço calma, não peço pra ser entendido...
Dias dificeis, acho que todo mundo passa por fases assim na vida, e nem todos tem facilidade de entender como as coisas podem ser mais práticas.
Sou um desses, tenho mais facilidade de tornar tudo um caos sem ordem alguma, e vejo as coisas pelo lado mais dificil.
Mudanças me assustam, são complicadas, necessitam de um esforço que nem sempre estou disposto a pagar. Acabei de ler um texto sobre paciência, e fiquei pensando a respeito. Acho que sou mais um que foi tomado pela correria do dia a dia, e preciso de um pouco de mudanças, para quem sabe conseguir viver mais uns anos.
Mudar, acho que ta na hora de começar a pensar nisso.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Educassão de crasse

Hoje o dia embora tenha sido bem tranqüilo, foi muito cansativo, não sei se devido ao calor, ou se a outras coisas que tem me deixado muito pensativo estes dias. O sono aperta um pouco e não são nem 22 horas ainda. Trabalhos... Tem horas que acho que eles não ficam prontos nunca, mas resolvi dar uma pausa pra escrever por aqui.

Hoje eu tive a oportunidade de assistir a primeira aula de Culturas I do semestre, mas não foi porque eu não fui à aula ainda, mas porque não tínhamos professor. Fico imaginando o descaso com a educação publica no nosso país, ela não se restringe as tão famosas escolas publicas do nível primário, e médio, mas se aplicam também as UFs do país inteiro. Milhões de reais gastos com ensino e um monte de filho da puta em casa dando uma de que não pode comparecer ao serviço, sabe-se lá o porque. Salas cada dia mais cheias, ensino cada vez mais esculhambado, um monte de bossais que pouco sabem dando uma de que são doutores nos mais vastos assuntos.

Sou a favor do ensino publico a todos, mas desde que este seja de qualidade, não me refiro ao REUNI ou qualquer outro método utilizado pelo nosso infame governo para aumento de vagas, verba existe, só falta sair dos bolsos dos nossos comandantes gerais da nação, e virarem utilidade para o povão.

Brasil, um país que vive em função da classe media, não adianta, pobre não paga imposto, faz gato, mutreta, e sempre dão um jeitinho de mamar um pouquinho mais nos bolsas família da vida. Classe alta, uns filhos da puta, sonegam tudo que for possível ser sonegado, participam de desvios e outros atos secretos que nem gosto de imaginar, se esquecem de que existe um país chamado Brasil, e só enxergam até onde vai o muro de suas pomposas residências. Claro, existem exceções a todas as regras, e a estas também.

É revoltante, espero que no próximo ano pensemos e reflitamos melhor sobre nossas escolhas, e não façamos merda de novo, não sou partidário de ninguém, ainda, mas creio que exista jeito ainda, a reforma popular das urnas.

domingo, 27 de setembro de 2009

Setembro, o mês que não quer terminar.

Mais um domingo divertido, como os outros deste mês de setembro. Setembro de certa forma tem sido um mês meio confuso na minha vida.
Durante a semana que se passou tive uma das piores recaídas com minha depressão costumeira, iniciei a semana com idéias muito assustadoras, e fui salvo de uma delas inclusive.
Na segunda feira estava muito desesperado, com os pensamentos a mil, e pedi a Deus no caminho pra casa que me desse uma luz, e para minha surpresa, cheguei em casa e estavam todos no hall, conversando super animados, acabei me juntando a eles e foi uma noite reconfortante. Deus as vezes faz coisas interessantes.
Mas essa semana eu andei refletindo muito sobre a religião, tanto pelo meu pedido de segunda, como pelas coisas que percebi no decorrer da semana. Mas o que mais me chamou a atenção na realidade foi um comentário do meu vizinho, disse que um amigo certa vez disse com ele: -” cara Jesus curou umas duas pessoas, os pastores hoje curam muito mais que isso, cara eles são melhores que Jesus...". Que merda de mundo é esse em que vivemos?? Sabe, que hipocrisia é essa que pregamos aos montes por ai?
Quando foi que o mundo virou essa bagunça toda? Parem o mundo, eu quero descer...
As coisas tendem sempre ao caos, é o ponto em que consigo chegar sempre, mas dentro do meu sonho anarquista, acho que o nosso mundo vai chegar a um ponto tal, que será necessário o respeito mutuo e o amor entre as pessoas, para que a nossa raça não seja para sempre extinta, pois não creio que somos os seres mais fortes do planeta, somos simplesmente os menos racionais, pois o bicho homem é o único bicho que pensa, e pensa que não é bicho. E sendo assim desta maneira eu me reservo ao direito de não dizer nada mais, pois minha fé, é que a coisa esta tão feia, que só a gente evoluindo é que daremos conta de ainda salvar uma parte do nosso habitat.
Agradeço mesmo que de forma anônima a todos os amigos e ao meu irmão, que me salvaram mais uma vez, e dessa vez eu digo que salvaram mesmo, muito obrigado, de coração.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Palavras confusas...

Esses dias tenho pensado bastante a respeito da vida. Passei um tempo com meus amigos no fim de semana, e um tempo sozinho. Sentia falta das duas coisas.
Estar sozinho é muitas vezes uma necessidade, preciso de tempo para organizar a cabeça, pensar na vida, e me distrair com coisas banais.
Estar com os amigos nos faz igualmente pensar na vida, no futuro, no presente, em como é bom poder contar com pessoas legais na vida.
Vivemos sempre em um dilema, temos que estar sós, e temos que estar acompanhados. O equilibrio nem sempre é o ideal, mas cada um sabe seus proprios limites, suas necessidades.
Acho interessante também o fato de eu sempre escrever no plural... acho que tenho medo as vezes de me colocar no lugar do peão.
Mas em resumo, descobri este fim de semana que alguns valores tem sido deixados de lado, e que preciso resgatar minha memoria, pra poder fazer meu futuro.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Voltando para casa

Depois de muito tempo sem escrever hoje volto à caneta ao papel às 2h e 7’ da manhã do dia 2 de setembro aqui estou.
Liguei para a Rayana um pouco mais cedo, a insônia me veio hoje novamente. As vésperas de uma ida para casa, no feriado, me pego imaginando.
Quinta feira de manhã Mamãe não estará em casa com aquele sorriso estampado no rosto, não me perguntará como foi a viagem, não me aprontará um café da manhã para findar a fome da viagem cansativa, não estará assentada comigo no café da manhã interessada em todos os fatos fúteis do meu primeiro mês do oitavo período.
As lembranças são muitas, do cuidado, da atenção, das recomendações, dos papos as altas horas, sobre os assuntos mais toscos e variados.
Ficam na memória os sorrisos, os planos para o futuro, os bons momentos.
Fica também a certeza de que ela estaria contente com a iminência da conclusão do curso.
O apoio recebido nesses quatro anos é uma base sólida, que me garante a força necessária aos passos finais desta etapa.
Ter que me despedir do Papai , que retorna ao Pará, também não será fácil. Ele tem sido um amigo muito presente e esforçado nos momentos difíceis, e tem feito o impossível para que o Marvin e eu tenhamos tudo que necessitamos.
Penso às vezes como fui orgulhoso e ignorante com ele nos últimos anos, e como não deixei que ele se aproximasse.
Queria ter uma borracha, talvez fosse possível apagar algumas coisas do passado, mas fico feliz por poder acertar os ponteiros do presente, para mudar o futuro.
Os amigos continuam presentes, mesmo nas horas mais estranhas, sou grato por tê-los e por saber que est5ão comigo nesta caminhada.
A vida tem se mostrado dura este ano, o qual considero o pior de todos, mas mesmo em meio ao temporal é possível aproveitar dos momentos de calmaria.
Ao lado dos amigos é possível enfrentar tudo, e quando digo tudo, quero dizer tudo mesmo.

sábado, 15 de agosto de 2009

Seria isso confusão????

Algumas noites mal dormidas a mais pro meu currículo.
Às vezes dormir tem parecido muito difícil, e um sono reconfortante parece estar cada dia mais distante da realidade. As idéias não têm parado de me atormentar durante as longas madrugadas em claro.
De uma hora para a outra comecei a ser traído por meus próprios pensamentos, e já não tenho conseguido mais organizar-los de forma satisfatória. As coisas têm acontecido ao meu redor, e não tenho conseguido administrar exatamente como devo ou não agir.
Deixar as coisas acontecerem por si sós nunca foi muito o meu forte, sempre gostei de estar no comando ao menos da minha própria cabeça, mas confesso, tem sido meio difícil nos últimos dias.
Não sei se a falta de um lugar pra chamar de lar, se os conflitos pessoais, as perdas (que não tem sido poucas na ultima temporada), ou se a simples confusão em si.
Tenho esperado em vão que a vida fosse igual a um seriado de televisão, onde as coisas se resolvem por elas mesmas, de maneira rápida e de certa forma felizes no final dos últimos episódios.
Preciso começar a me entender, a decidir de forma simples e objetiva quais os novos caminhos a serem trilhados, antes que o caos recomece a me dominar mais constantemente.
Desta vez o paradigma é maior, a minha luta do século, EU versus EU MESMO.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Desafio | s. m. 1ª pess. sing. pres. ind. de desafiar

Desafio. Fico pensando no significado desta palavra algumas vezes.
Pico da Bandeira, ou The Pic Of The Flag, como brincamos durante a viagem. Uma promessa de uma viagem inesquecível, uma visão privilegiada de um fato corriqueiro, o nascer do Sol.
Parado dentro da minha própria cabeça, me pus a pensar sobre a viabilidade da subida.
Peso muito, mais a mochila, uns 3 litros de água, maquina fotográfica, filmadora, tripé, cobertor, agasalho, entre outros apetrechos e mais comida...
Passei a crer que não iria dar, mas resolvi ir assim mesmo.
O grupo inicial se divide em dois durante o primeiro trecho de subida, de 4,5 km. Sobrei para trás, pois fui ficando no meu ritmo. Alguns primos e o Marcelo me escoltaram, como disseram eles.
Éramos um grupo de cinco, em marcha lenta, e gastamos cerca de três horas para alcançarmos a área de camping, denominada Terreirão.
Passada uma hora da nossa chegada, o Sol já dava lugar a Lua, e a escuridão domina, e com ela o frio e o sereno.
Como faríamos o restante da subida às duas da manhã, fomos dormir por volta das oito da noite, mas com uma sensação de já ser mais de meia noite.
O frio vai apertando, o agasalho tornou-se insuficiente, e já não era possível encostar-se na barraca, devido à umidade.
Após algumas horas mal dormidas, descubro que ainda são onze e dez, e bate o desespero.
A cada minuto que se passa, parece que é reduzido mais um grau no termômetro.
Uma tentativa mal sucedida de dormir assentado, e resolvo me virar de lado, a fim de reduzir a área de contato com o chão, dobro o cobertor ao meio, e cubro exclusivamente as pernas, tentando mantê-las aquecidas.
A cabeça, envolta por duas toucas e o capuz da blusa, parecia estar descoberta.
Com muito custo, adormeci.
Lembro-me de escutar vozes por volta das duas da madrugada, pergunto ao Victor se já é hora, e ele confirma.
Já de pé, me equipo com uma pochete, câmera filmadora, e cantil. Coloco o resto de um pacote de jujubas no bolso da blusa.
A lanterna já batida precisa de uns trancos para funcionar, mas será útil.
Começamos a subida, ao longe não se avista muita coisa, a cerração é forte, e não temos idéia de onde fica realmente o cume. O sereno corrói a pele, e o frio volta a castigar novamente. O grupo novamente se divide em dois.
Devido à falta de ar, já estávamos a mais de 2000 metros, e ao chacoalhar das lanternas à minha frente começo a ter a sensação de náuseas.
A subida é forte, muitas vezes se faz necessário o uso das mãos como apoio, algumas paradas são necessárias, e outras vezes é preciso nosso batedor procurar novamente pela marcação da trilha.
O grupo da frente já não é visível, mas mantemos certa comunicação com um outro grupo que nos segue ao longe, por meio das lanternas.
Devido à fadiga passo a acreditar que não darei conta, minha mente começa a entrar em contradição com o corpo. Não posso decepcionar meus companheiros, que por vontade própria resolveram me acompanhar. Sinto-me como um peso, e o desanimo aumenta. O frio passa a castigar novamente, e começo a sentir espasmos musculares, começo a acreditar que posso ter um problema com o frio.
As quatro da manhã, sem ter mais noção alguma de onde é realmente o cume, sinto-me desesperado, e mau por imaginar que poderei privar meus primos e meu irmão da vista do Sol nascente.
Os minutos avançam rapidamente, e as paradas se tornam cada vez mais freqüentes, a subida já me lembra da longa escadaria subida por Froddo e Sam, na pequena trilha para Mordor.
Milagrosamente, as dez para as cinco, avistamos monumentos, e temos certeza de que o fim esta próximo.
Cinco e dez da manhã do dia vinte e oito de julho de dois mil e nove, alcançamos o topo do Pico da Bandeira, e podemos realmente apreciar a visão do nascer do Sol mais bonito que já vi na vida. As nuvens contornam os montes menores formando um mar de branco, rajado pelos raios rubros do Sol que vem subindo lentamente ao longe.
O inicio de uma caminhada de nove quilômetros, se iniciou com um passo, se eu não o tivesse dado, não teria a sensação de vitória, alcançada no topo, e não teria sido recompensado com a mais bela paisagem que já tive a oportunidade de ver na vida...
Desafio. É algo que nos torna homens, mulheres, e que nos mostra o quão vivos ainda estamos, apesar de todas as dificuldades a serem vencidas.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Re-começando novamente...

Estrelas, a Lua, quanto tempo fazia que eu não observava o céu, que não admirava a imensidão do universo.
Trancado em meus pensamentos, tentando levar uma vida rotineira, onde o previsível é a palavra chave. A correria do dia-a-dia me prendia em um jogo cíclico, fazendo o relógio se tornar uma prisão.
Redescobri o quão prazeroso é poder sentar e ler um livro, ou assistir um bom filme, o quanto rir com a família é gostoso, e como é descobrir as formas ocultas em pedaço de casca de coco, esperando pela lapidação.
Percebo o quanto suprimi minha criatividade nos últimos tempos.
Vi que desliguei o botão da música, do desenho, de produzir qualquer coisa que não tivesse um fim acadêmico.
Vejo agora que muitas vezes me assentei em momentos de lazer somente para estar por perto, sem muitas vezes me aproveitar do momento para relaxar, ou simplesmente rir.
Fui forçado pelo momento a ser angustiado, e abrir mão de desejos, e sonhos, para aproveitar os últimos momentos de uma vida, sem na verdade desfrutar dos mesmos.
Percebo agora que a felicidade é algo simples, fácil de ser encontrada, mas perceber isso exige que sejam abertos os olhos do coração.
Abrir estes olhos exige que muitas coisas sejam postas de lado, orgulho, vontades, ambições.
Mas traz para a alma uma paz revigorante, capaz de nos fazer esquecer das aflições do coração.

Peço desculpas a quem costuma me visitar por ter passado praticamente dois meses sem postar. Com o falecimento da Mamãe foi meio difícil centrar as idéias, e as vezes que tentei escrever, fui impedido pelas lágrimas. Hoje ainda não é fácil, mas as idéias já estão mais claras, e as palavras já saem novamente da cabeça. Agradeço a todos que estiveram presentes, de perto, ou de longe, pois sem a força de vocês não seria possível o reinício.

terça-feira, 19 de maio de 2009

After 7:00 AM

Como podem os sentimentos se tornarem outros de forma tão rapida? Bipolaridade? Acho que isto se aplica em caso de antônimos, opostos, vão de 8 a 80 em milésimos de segundos.
As vezes sinto como se fosse ligada uma chave chamada reverse, e tudo simplesmente tomasse outro rumo.
As vezes essa chave esta num sorriso, nu olhar, num toque carinhoso, ou em algo tão sutil que passa despercebido.
É estranho e complicado, mas deixa a gente desligado do mundo, com cara de idiota, desarmado, nú com a mão no bolso.
A vulnerabilidade me assusta, mas não tanto quanto antes, estou aprendendo a viver com ela, me sinto um pouco mais humano, e quem sabe seja o momento de start to pursuit my happiness, because if I hided forever, I'll not find it never...

"Men with ideas can go more far away than stuppids."

texto escrito em 07/abr/09 em um momento de desarme... , logo apos o já publicado Before 7:00 AM

Onde isso vai dar?

Os dias tem passado de forma aleatória, muitas coisas tem ocorrido comuma velocidade incrivel, e o chacoalhar de emoções tem me deixado feliz e outrora magoado.
Não sei muito bem o que esperar dos próximos acontecimentos, mas vou encará-los de cabeça erguida, e se possível com certo ânimo.
A vontade de estar em casa tem sido cada vez maior, e a impossibilidade de estar lá me deixa ansioso. Parte desta vontade tem dificultado que eu me foque nos estudos, e muitas vezes têm me tirado o sono.
Em pleno 7° período volta a duvida sobre o curso, sobre os motivos pelos quais eu vim, e se existe realmente a vontade de terminar. Mas sempre me vem a mente, já que cheguei até aqui, não me custa nada terminar.
Quase nunca termino nada que inicio, e o costume de deixar as coisas de lado já começou a me incomodar, acho que vou ter que terminar isso, e depois ver onde dá...
Aliás, esse onde dá tem sido uma frase muito utilizada estes dias, estou sempre querendo ver onde as coisas estão dando, ou onde vão dar, literalmente falando.
Bom, pelo menos aqui acho que tenho sempre terminado, e não sei ainda onde ta dando... rsrs.

sábado, 9 de maio de 2009

Os "Planos" que não queremos fazer...

Sábado, 09 de maio, um dia que também gostaria de poder esquecer se possivel... Hoje tive algumas conversas difíceis, com meu pai pela manhã e com meu irmão pela noite. Conversas das quais venho fugindo a algum tempo, mas que sabia que uma hora iriam chegar.
Conversas sobre o futuro, sobre decisões que tem de ser tomadas com precaução, mas o mais rápido possivel, decisões que não gostariamos de ter de tomar, mas que infelizmente a vida nos exige.
A vida as vezes nos prega peças, parece-nos injusta e miseravel, mas quando observada por um certo ângulo, parece mais acertada, faz-nos pensar que uma certa justiça ainda prevalece. Mas continuo preso a uma única esperança, de que tudo seja um sonho, e que um dia venha a acontecer.
Bom, amanhã é dia das mães, e tenho um presente muito especial que quero dar pra minha mãe. É uma decisão que eu já tinha tomado anteriormente, e que fiquei sabendo que ela me pedirá amanhã, antes de eu voltar para Montes Claros, enfim vou parar de fumar, e que deus segure minhas mãos, porque é o que tem me mantido no chão nestes tempos de crise.
Sem mais delongas, a noite é curta, a vida nem tanto, e preciso aproveitar ao máximo, pra bons entendedores acho que basta. Se acreditam em alguma coisa, estejam pedindo pela minha família, tempos de crise batem a porta, e como eu desejava que fosse a tão falada crise mundia...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

As notícias que não queremos ouvir.

Hoje é um dos poucos dias em que eu entro pra postar sem ter nenhuma noção do que vou escrever. Ontem foi um dia maravilhoso, mas com uma péssima notícia ao fim do dia.
Estou com as idéias confusas, uma nuvem de dúvidas paira sobre a minha cabeça, e não sei como me portar diante dos fatos, nem o que esperar do futuro cada dia mais incerto.
Às vezes agente recebe notícias das formas mais variadas, e tenta se apegar de uma forma desesperadora a uma inverdade cada dia menor, mas que faz o nosso sentimento de esperança chegar ao limite do espírito.
Ontem foi um dia desses. Perdi a noção do tempo, a noção do espaço, a noção dos sentimentos, a vontade de comer, o sono.
Ontem foi um dia, em que eu tenho a maior certeza do mundo, em que eu queria que o tempo parasse; que a Terra começasse a voltar para trás, que existisse uma máquina capaz de fazer a gente voltar uns anos, e se possível, que pudéssemos fazer as coisas serem diferentes.
Mas o tempo não para, ele sempre vai, e sempre leva a gente com ele.
E é em lagrimas, que encerro por aqui...

sábado, 25 de abril de 2009

Enfim duas dúzias

    Mais um ano que se passa, mais 365 dias passados, 8764 horas passadas, 525840 minutos, 31550400 segundos...

  Emoções vividas, momentos inesquecíveis, alguns que desejamos simplesmente apagar, mas não podemos, outros que gostaríamos de lembrar com mais detalhes, mas que simplesmente é impossível relembrar com exatidão.

  Pessoas que entraram em nossas vidas, e fizeram uma enorme diferença, outras que simplesmente passaram sem deixar saudades, mas que enfim passaram por nós.

  E agora vem o pensamento de como será o próximo ano, de como será tudo daqui pra frente. Mudanças são necessárias, umas boas, outra nem tanto, algumas que mexerão permanentemente em nosso ser, algumas que nem farão diferença.

  Enfim 24, um número não tão interessante quando se é homem, mas matematicamente interessante duas dúzias, seis vezes um ciclo de copas do mundo, quatro vezes um ciclo de seis anos, um triênio de ciclos de oito anos, e um octênio de trinos... são na verdade muitas possibilidades.

  O primeiro ano em que vou a aula no dia do meu aniversário e não me sinto incomodado com isso. Um dos primeiros anos da vida onde somente os amigos lembraram, muitos diriam, nossa, quase ninguém lembrou, mas pra mim foi ótimo, pois só quem importa se lembrou.

  Uma comemoração velada, coisas interessantes aconteceram, e pela primeira vez em muitos anos me senti feliz em ter feito aniversário.

  Enfim, foi bacana...

 

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Before 7:00 am

 Mais um dia se inicia, mais um dia se vai novamente, para onde não se sabe, não existe uma forma racional de se explicar.
 Dizem os astrofísicos, os teóricos, que o passar se da pelos movimentos do planeta, pelo giro de astros, satélites e uma infinidade incalculável de forças e eixos que se alinham de forma precisa.
 Será que é isso mesmo?Nunca se sabe, o passar do tempo sempre foi um mistério para mim. Tudo sempre tão igual e perfeito, que pelos calculistas chego a imaginar que minha vida, num imenso mundo de curvas e exuberantes fórmulas, seria nada mais nada menos que a constante GAGS=24,0485 x 22,00. 
 Os dias se misturam com as noites, o tempo passa a ser atemporal, e perco novamente a noção dos dias, das horas, dos meses. Seria novamente a hora de clamar por socorro? Mas clamar a quem?
 O coração novamente se aperta, e sinto uma fisgada, é como se estivesse sendo arrancado do peito por uma faca cega, que a muito perdeu o fio, guiada por um sádico, unicamente interessado no meu sofrimento.
 Novamente não sei para onde vou, nem com quem, só sei que estou indo.
 So complete stupid, just go away. 

terça-feira, 7 de abril de 2009

O sono entre erros e rosas, passando pela cúpula

Às vezes paro e penso, onde é que eu erro nas co-relações humanas, não sei nunca porque sempre espero alguns tipos de reação, e sempre sou pego pelo oposto.
O mais inacreditável de todo o processo é que tudo é sempre um ciclo vicioso, no qual estou fadado a girar pelo resto da eternidade.
O ser humano mostra-se cada dia mais egoísta, mais narciso, cria um mundo, onde cada um é seu próprio deus, e agem de forma desgovernada, e as vezes mesquinha.
Não sei muito bem sobre muita coisa que ocorre ao meu redor. Fui criado de uma forma muito independente. Não sei se de forma estritamente racional, ou se no interior de uma bolha protetora.
Meus sentimentos nunca se desenvolveram de forma que eu pudesse vir a entendê-los, ou até mesmo identifica-los.
Esse pequeno desvio de percepção me torna capaz de apagar coisas que não me agradam, e me da a capacidade de agir como um camaleão, mutando meus sentimentos, ou a forma como os deixo externar ao mundo, adaptando-me ao meio onde estou, permitindo que eu me entrose, mesmo que de forma enganosa e outrora manipuladora, nunca demonstrando a realidade, ou quem eu realmente sou, aliás, -"Quem Sou Eu?"
Ninguém poderá jamais responder a esta pergunta de forma satisfatória, pois eu não permito que ninguém adentre ao âmago do meu ser, onde se encontra um espírito metamorfo, que simplesmente não gosta de estar só.
A solidão é meu mau, e a criptônita que me corrói. E a cada porta que abro em direção do meu interior me parece uma má escolha, as pessoas ao meu redor pouco se importam com o que na verdade ocorre, estão muito ocupadas com seus próprios assuntos.
O mundo é na realidade feito de pequenos planetoides, uns com reis, uns com acendedores de lampião, outros com calculistas, e o meu, com uma pequena rosa envolta em uma redoma, ela foi capaz de me cativar, mas não tenho estabilidade para dar o suporte que ela necessita, e muito menos consigo segura-la em meus braços, pois vive a fugir de mim.
A vida é um ciclo, uma roda, um aro, uma vida...
Melhor que nada fosse, que em nada desse, para que nada existisse...
Eu só quero não estar só...
Estou cansado, anseio pelo sono, as vezes acho que só ele pode me libertar, mas a coragem de deitar não vem, e a covardia me faz manter os olhos abertos.

Imagine se você tivesse um amigo com pensamentos assim, já parou pra pensar que pode ser seu melhor amigo? Quantas vezes deixamos de dar um sorriso, de dar um oi, ou de simplesmente ser ouvidos e olhos?
Resgate os seus da solidão... Ou os deixe ser envolvidos pelo sono...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Reinicio...

Dia 1° de abril de 2009, dia da mentira... um péssimo dia pra começar qualquer coisa, mas hoje resolvo novamente me sentar diante do pc, e voltar a escrever... não sei se alguém acessa, ou se algum dia acessou, mas escrevo para mim mesmo, e simplesmente creio que com a cabeça aberta, outras pessoas talvez possam se identificar com minhas palavras.
Muitas coisas aconteceram ultimamente, e não tenho perdido um pouco do foco dos meus pensamentos, problemas surgem, outros eu mesmo crio, mas a verdade é que o sono vai-se embora pelo ralo, junto com o tempo, que nunca para.
Uma coisa que tenho observado ultimamente é a quantidade de decisões importantes que necessitam ser tomadas, e a forma como nos portamos diante delas.
Uns pensam no futuro, outros simplesmente no presente, mas o certo é que não existe um meio termo, um ponto onde a gente possa simplesmente dizer: -"tomei uma decisão acertada."Mas uma coisa eu acho, seja pénsando no futuro, seja pensando no presente, pensar é preciso...
Cansei...