quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Voltando para casa

Depois de muito tempo sem escrever hoje volto à caneta ao papel às 2h e 7’ da manhã do dia 2 de setembro aqui estou.
Liguei para a Rayana um pouco mais cedo, a insônia me veio hoje novamente. As vésperas de uma ida para casa, no feriado, me pego imaginando.
Quinta feira de manhã Mamãe não estará em casa com aquele sorriso estampado no rosto, não me perguntará como foi a viagem, não me aprontará um café da manhã para findar a fome da viagem cansativa, não estará assentada comigo no café da manhã interessada em todos os fatos fúteis do meu primeiro mês do oitavo período.
As lembranças são muitas, do cuidado, da atenção, das recomendações, dos papos as altas horas, sobre os assuntos mais toscos e variados.
Ficam na memória os sorrisos, os planos para o futuro, os bons momentos.
Fica também a certeza de que ela estaria contente com a iminência da conclusão do curso.
O apoio recebido nesses quatro anos é uma base sólida, que me garante a força necessária aos passos finais desta etapa.
Ter que me despedir do Papai , que retorna ao Pará, também não será fácil. Ele tem sido um amigo muito presente e esforçado nos momentos difíceis, e tem feito o impossível para que o Marvin e eu tenhamos tudo que necessitamos.
Penso às vezes como fui orgulhoso e ignorante com ele nos últimos anos, e como não deixei que ele se aproximasse.
Queria ter uma borracha, talvez fosse possível apagar algumas coisas do passado, mas fico feliz por poder acertar os ponteiros do presente, para mudar o futuro.
Os amigos continuam presentes, mesmo nas horas mais estranhas, sou grato por tê-los e por saber que est5ão comigo nesta caminhada.
A vida tem se mostrado dura este ano, o qual considero o pior de todos, mas mesmo em meio ao temporal é possível aproveitar dos momentos de calmaria.
Ao lado dos amigos é possível enfrentar tudo, e quando digo tudo, quero dizer tudo mesmo.

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