quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cien años de soledad

Este silêncio de todos e de tudo

Me faz pensar que ando surdo

Pois não ouço as vozes dos vivos

Embora relembre as falas dos mortos.

Tento imaginar cada um no seu canto

Gravitando ao redor do seu mundo

E assim assoberbados e tão absortos

Não têm ouvidos ou bocas para os outros

Será que vazios não temos o que falar?

Ou nos cansamos de ouvidos moucos

Dos que fingem, apenas fingem escutar?

Até quando este silêncio vai durar?

Uma eternidade, ou apenas “cem anos”?

Não tenho tempo, não posso esperar.

Celsino Gama

06/10/2010

Esse poema foi feito pelo meu Tio Cel, e achei bacana dividir aqui...

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