domingo, 29 de agosto de 2010

Chove, vejo luzes, no chão, levanto e sigo

Um farol, três luzes.
Uma freada a mais.
Derrapada, o chão.
Dirigindo a vida para longe.

Ainda ouço ao longe um som.
O trovão indica um raio.
Luz, agora outra luz.
Chove lá fora.

O céu chora.
E com ele choro eu também.
O tempo passa.
A vida continua.

Escuro...
Tenho medo, preciso da luz.
Preciso também da sua mão.
Sinal fechado, cai a chuva.

29/08.10

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